Resenha da nova saga da série Resident Evil
Resident Evil é uma série de jogos bem famosa, tendo um total de 28 títulos no total, contando com Remakes e Spin Offs. Mas não se preocupe, eu vou falar apenas dos dois últimos jogos da franquia, Resident Evil 7 e Resident Evil Village.
Em Resident Evil 7 somos apresentados a Ethan Winters, o novo protagonista da série, sem relação aparente com os protagonistas anteriores, e sua esposa, Mia Winters, que depois de estar desaparecida por 3 anos, mandou uma carta para Ethan dizendo “Venha me pegar!” e logo depois disso nosso protagonista vai até a cidade de Louisiana, onde descobre que sua esposa está sendo mantida em cativeiro por uma família infectada por algum tipo de arma biológica. Após derrotar todos os membros da família, salvar sua esposa e descobrir mais sobre o Mofo (A arma biológica que infectou a família), ele volta para sua casa e se encerram os acontecimentos de Resident Evil 7.
Analisando o conteúdo e a história deste jogo são realmente bem cativantes, o tema de armas biológicas e infecções, agora dessa vez usando um Mofo ao invés de um Vírus foi muito bem abordado e de uma forma bem interessante, tendo cada “chefão” uma mecânica de batalha e tem boas reviravoltas, mas como já é de praste na série RE, o final do jogo sempre é um pouco pior que o resto, mas nada que estrague o jogo como um todo.
Já na sequência, Resident Evil: Village, o enredo gira novamente em torno de Ethan Winter. Os acontecimentos deste jogo ocorrem 4 anos depois dos eventos de RE 7, agora o passado já está de lado e Mia teve uma filha com Ethan, RoseMary Winters, agora eles vivem na Europa, para se distanciar do passado na América.
Em uma série de eventos muito repentinos, um dos amigos de Ethan Invade sua casa, mata sua esposa e sequestra ele e sua filha, Ethan é então levado a uma vila estranha, em que tem alguma arma biológica afetando alguns moradores, ele lá conhece seu inimigos que virão a ser os “Chefões” desse jogo, Lady Dimitrescu, um “vampira” que vive em um castelo com suas 3 filhas; Donna Beneviento, uma mestra de marionetes; Moreau, um velho médico deformado pelos experimentos que sofreu; Heisenberg, um inventor que vive em uma velha fábrica; E por último e menos importante; Madre Miranda, a mulher que deu os poderes a todos os outros que eu citei anteriormente, a criadora do Mofo, a deusa anciã que pode mudar de forma e busca a mais de um século pelo seu objetivo de ressuscitar a sua filha. De modo Simples, o objetivo de Madre Miranda não é um problema, mas o jeito que escreveram todo o processo dela não faz sentido algum, ela usou sua habilidade de metamorfose para se disfarçar de Mia Winters e pegar a filha dele para usar no ritual que traria a filha dela de volta, mas eu não entendi muito bem a parte da história em que a Miranda, a mulher que pode se transformar em QUALQUER pessoa, se transformou na esposa de Ethan Winters e ficou durante se não me engano 6 meses na casa dele, vivendo e cozinhando pra ele, ao invés de simplesmente pegar a criança e realizar o ritual.
Os próprios roteiristas disseram, que o jogo passou por muitas mudanças na parte do roteiro e correções para o público, que o jogo abordaria muito mais o tema do próprio vilarejo, mas o diretor achou que o público gostaria mais de uma história sobre Ethan Winters, e foi isso que transformou o jogo em algo tão sem sentido, tanto potencial desperdiçado…
Não me entenda errado, eu não acho o jogo horrível, uns 70% dele são bons, incríveis, mas depois começa a decair e fica horrível, eles jogam uma construção de ambiente inteira fora, mas resumindo, jogue Resident Evil Village até derrotar o Moreau e depois desinstale o jogo.