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Amazônia ilegal
A Amazônia ilegal vem crescendo cada vez mais. A rica fauna e flora presente na região vem sendo vendida ilegalmente para fora do país com um aumento exorbitante, não pense que são apenas plantas e madeiras que são extraídas e vendidas, minérios e pessoas por incrível que pareça também são comercializados. O tráfico de animais tem matado cada vez mais espécies, fazendo-as entrarem em extinção, para termos uma noção, entre dez espécies nove morrem durante o transporte e durante a captura. As espécies de água doce são muito valorizadas como peixes ornamentais no exterior, como as arraias de água doce com preços que podem chegar a ser o triplo ou até mesmo o quádruplo do valor.
A ilegalidade chegou a pontos drasticamente perigosos, aqueles que buscam proteger as florestas e mantê-las de pé tem suas vidas disputadas por assassinos de aluguel que chegaram a receber ofertas de até 80 mil para matá-los. Vemos também a grande comercialização de meninas indígenas que tem sua própria virgindade negociada e vendida pelos pais, essas meninas são recompensadas com aparelhos eletrônicos, roupas e até mesmo doces. A própria venda ilegal não vem apenas de pessoas de fora que tentam comercializar os bens naturais presentes na amazônia, vemos que vem de tribos que vendem artes indígenas que não são legalizadas pelo IBAMA por utilizarem animais, como a arte plumária.
Sabemos que para ocorrer a legalização da venda de espécies madeireiras e de árvores é muito difícil e muitas poucas árvores são legalizadas, mas isso claramente não os impede de comercializá-las, a castanheira por exemplo não é legalizada, mas sua venda é intensa em diversas áreas. A castanha do Pará e o açaí são alimentos que estão presentes no nosso dia a dia e são ilegais, isso faz com que muita das vezes não saibamos de onde vem o alimento que ingerimos e a venda ilegal vem sendo muito acobertada pelos “grandes”.
O ouro extraído da natureza não é 100% puro, logo sua cotação é mais baixa no mercado e com isso diversos garimpos ilegais foram fechados nos últimos anos por conta do valor que é pedido em cima deste ouro, fora que a comercialização ocorre muita das vezes por meio de permuta dentro das áreas de garimpo e a presença de prostituição em troca de ouro está muito presente na região.
